
A edição de 26 de junho de 1910 da Revista da Semana, publicada no Rio de Janeiro, reunia algumas superstições de casamento em vigor na época em que a noiva ia até a cerimônia de carruagem não por moda retrô, mas por única opção.
“Superstições no casamento
- Dizem – e nunca se sabe quem – que se no dia escolhido por uma noiva para o casamento acontece chover, a sua vida futura será mais cheia de desgostos que de alegrias.
- Apesar de correr também que o sábado é um dia fatídico para casamentos, as noivas escolhem quase sempre esse dia, o que faz parecer que a superstição passou de moda.
- Se a carruagem que leva a noiva encontra um enterro, o cocheiro deve logo mudar de rua. Se se cruzam os carros, a sorte diz que ela pouco sobreviverá à boda.
- Quebrar qualquer cousa de louça nesse dia é também extremamente agourento.
- A senhorita que apanhar o bocado maior do grande bolo de noiva, que é cortado em pedaços regulares, é que primeiro se casa.
- O destino foi certamente bondoso decretando que o chorar uma noiva no dia do seu casamento é bom agouro, porque seria um sacrifício estoico para uma jovem deixar a casa paterna sem verter alguma lágrima, sejam quais foram as prosperidades que a esperam na sua nova vida.
- Dia enevoado no dia do casamento é profecia de grande felicidade.”
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